A
percepção de aumento da corrupção combinada à expectativa de piora nas
condições de vida deflagrou uma crise de representação no país, evidenciada
pelo aumento na rejeição aos partidos políticos. E a fatia dos brasileiros que
dizem não ter um partido de preferência saltou de 61% em dezembro de 2014 para
71% em janeiro deste ano. Trata-se do maior patamar desde o início da série
histórica do Datafolha para essa pergunta, em agosto de 1989
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