A frota de veículos do Rio Grande do Norte teve um crescimento de 45,6% nos últimos 10 anos (2015-2024) com adição de 505.520 novos veículos inseridos nas vias de circulação de tráfego do Estado. O total passou de 1.108.592 veículos em 2015, para 1.614.112 em 2024. Os dados são do Setor de Estatística do Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran).
O crescimento foi ainda mais expressivo no número de condutores habilitados, que aumentou 48,7% no mesmo período. Em 2015, o Estado contabilizava 703.259 motoristas registrados. Em 2024, esse número ultrapassou a marca de 1 milhão, totalizando 1.046.024 condutores, um acréscimo de 342.765 pessoas aptas a dirigir.
O relatório estatístico imprime o crescimento médio da frota de veículos do RN em 58.935 veículos inseridos no sistema de dados do Detran a cada ano. Já a média anual de novos condutores habilitados no Estado é de 36.369 pessoas, ou seja, a cada ano é inserida essa quantidade de motoristas na sociedade potiguar.
Os técnicos do Setor de Estatística do Detran também avaliaram o Índice de Motorização (IM) registrado no Rio Grande do Norte. A taxa de motorização é um indicador que representa a relação entre a quantidade de veículos em circulação e a população de uma determinada região, nesse caso, expressa em veículos por mil habitantes. É uma ferramenta importante para analisar a influência da mobilidade automotiva.
Nessa categoria, a análise foi observada entre os anos de 2018 a 2024, sendo constatado que no ano de 2018, a cada mil habitantes existentes no Rio Grande do Norte havia 369,6 veículos em circulação. Já em 2024, a taxa de motorização foi ampliada em 26,6% comparada com 2018, chegando a 467,9 veículos por mil habitantes, revelando o maior crescimento de automóveis em relação ao número da população do Estado. “Isto reflete o significante aumento do nível de dependência da mobilidade individual com relação aos veículos automotores e revela as diferentes formas de como a população se locomove”, aponta o relatório.
O relatório do Detran, observando o crescimento da frota, aumento de condutores e ampliação do índice de motorização, serve como direcionamento técnico no sentido balizar políticas públicas de trânsito no que diz respeito a mobilidade urbana e segurança viária.