O secretário estadual de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, concedeu entrevista ao Meio Dia RN, da 96 FM, afirmou que defende que o piso da enfermagem seja aplicado no Rio Grande do Norte de maneira proporcional e temporária. A situação é consequência do apoio financeiro que o Estado recebeu do Governo Federal, que não é fixo.
“Chegou o dinheiro do Governo Federal. Não é o suficiente. Eu defende e acho mais seguro é implementar o montante que a gente recebeu e de forma temporária, porque a gente não sabe se ano que vem vai receber de novo. Estou falando do ponto de vista técnico”, afirmou Carlos Eduardo Xavier.
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CMN), os repasses para o pagamento do piso da enfermagem pelos Municípios podem atrasar após o anúncio de efetivação dos recursos pelo Ministério da Saúde na última quarta-feira, 23. A CNM enfatiza que a dificuldade e a pressão sofrida pelos Municípios sobre o piso potencializam cada vez mais e a falta de esclarecimentos da Pasta pode contribuir com o atraso do repasse da Assistência Financeira Complementar da União aos profissionais de enfermagem.
Os repasses creditados nas contas foram definidos com base nos dados enviados pelos Entes na plataforma InvestSUS. A CNM reforça que o desafio dos Municípios já parte no início do cadastro dos profissionais no InvestSUS, pois durante o período em que os Entes locais preenchiam os dados de enfermagem, em curto prazo, e com inúmeras dúvidas no preenchimento, não tinham diretrizes claras estabelecidas pelo Ministério da Saúde com relação ao cadastramento neste sistema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário