segunda-feira, 28 de julho de 2014

Gasto para disputa a presidente é 382% maior que custo de 1994

O jornal O Estado de S. Paulo informa neste domingo que os 11 candidatos que concorrem á Presidência da República registraram no início de julho o limite de despesas de R$ 916 milhões para as campanhas deste ano. O número representa um aumento de 382% em relação à disputa de 1994, a primeira na qual empresas puderam financiar as campanhas, quando os oito postulantes ao Palácio do Planalto gastaram R$ 190 milhões em valores atuais. Segundo o Estado, entre 1994 e 2010, o custo das eleições presidenciais cresceu 85%, de R$ 190 milhões para R$ 352 milhões. Se comparado com a eleição de 1989, quando as doações de pessoas jurídicas eram proibidas por lei e 17 dos 22 candidatos registraram gastos de R$ 74 milhões em valores de hoje, o teto estipulado pelos partidos em 2014 representa um aumento de 1.138%. Ainda de acordo com o jornal, no mesmo período, o eleitorado brasileiro dobrou dos 70 milhões em 1989 para 142 milhões aptos a votar no dia 5 de outubro. Em 25 anos de eleições diretas para presidente, apenas a campanha de 1998,na qual Fernando Henrique liderou com folga a corrida pela reeleição, teve um valor abaixo da disputa anterior – R$ 138 milhões.


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