A Folha de São Paulo destaca que o deputado
federal José Augusto Maia (Pros-PE) disse que recebeu e recusou oferta de
“vantagem financeira” para que seu partido integrasse a coligação do candidato
a governador Paulo Câmara (PSB), o escolhido pelo presidenciável Eduardo Campos
para sucedê-lo em Pernambuco. Segundo o deputado, a oferta de propina foi feita
pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Jr., e pelo líder da bancada do PP
na Câmara, Eduardo da Fonte (PE). Todos os citados que foram ouvidos pela Folha
negaram a oferta. Em Brasília, o PP e o Pros atuam em bloco que reúne 59
deputados federais. Augusto Maia, que defendia o apoio à candidatura de Armando
Monteiro (PTB) em Pernambuco e acabou destituído do comando do Pros no Estado,
não quis dizer quanto teria sido oferecido, argumentando que não tem provas,
mas disse que pretende informar os valores à Justiça. A outros deputados
federais – dois deles foram ouvidos sob condição de anonimato pela Folha e
contaram a mesma história – Maia afirmou que a oferta foi de R$ 6 milhões,
sendo que R$ 2,5 milhões seriam reservados a ele.
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