A Polícia
Federal (PF) calcula que o grupo supostamente chefiado pelo ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava-Jato,
desviou cerca de R$ 300 milhões em negócios da estatal, entre 2004 e 2012. A PF
chegou a esse número a partir de documentos apreendidos em poder de Costa e do
doleiro Alberto Youssef, também um dos alvos centrais da Lava-Jato.Os
investigadores suspeitam ainda que o grupo do ex-diretor tenha se apropriado de
boa parte da “address commission”, desconto de 1,25% que armadores
tradicionalmente concedem em contratos de fretamento de navio.A Petrobras
recorre sistematicamente ao fretamento de navios para o transporte de
combustível. O negócio movimentaria, só em “address commission”,
aproximadamente US$ 30 milhões por ano (cerca de R$ 66 milhões). Pela lei, a
comissão deveria retornar aos cofres da Petrobras a partir do pagamento dos
fretes dos navios.
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