sexta-feira, 23 de junho de 2023

“Turista tem 90% de chance de ser assaltado em Ponta Negra”

Imagine uma praia onde estão centenas de barracas, milhares de ambulantes, calçadão vive quebrado, esgoto as vezes saindo, falta de espaço para caminhar ou ficar na beira mar. E todo esse cenário desolador, ainda piorado com uma insegurança extrema, onde a chance de não ser assaltado é de 10%.
O parágrafo acima descreve a atual da praia de Ponta Negra, que já foi cartão postal de Natal – e do Nordeste, mas atualmente é um local de abandono na opinião de frequentadores, trabalhadores do turismo e, infelizmente, de turistas.
Um dos que compartilham essa opinão é o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Abdon Gosson, que administra um hotel em Ponta Negra. Segundo ele, assim como outros empresários do setor, já recomendaram seus colaboradores a informar aos turistas que não é aconselhado caminhar em Ponta Negra à noite. Há 90% de chance de ser assaltado.
Claro que a insegurança não é o único ponto. Ponta Negra enfrenta um processo de abandono que dura alguns anos. Alias, enfrenta não, convive. Afinal, a obra que poderia reduzir isso, aumentando a faixa de areia e melhorar o conforte de quem a visita, além de ajudar a salvar o Morro do Careca de um processo de erosão, não tem data para sair.
Nesta semana, por exemplo, após ser comemorada a “vitória” da reunião entre Prefeitura, Idema e Ibama, no Ministério Público Federal, onde o órgão estadual de fiscalização ambiental teria prometido liberar o EIA/RIMA em 10 dias, essa informação foi desmentida pelo próprio Idema, via redes sociais.

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