O ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, negou que o processo de privatização dos Correios – estatal subordinada ao ministério – vá começar ainda este ano. A posição diverge da opinião do presidente Jair Bolsonaro, que pretende, o quanto antes, iniciar a desestatização da empresa pública.
Na semana passada, em Brasília, Bolsonaro disse que iria promover a privatização ainda em 2019. “Vamos privatizar os Correios”, disse ele, durante congresso da Fenabrave (entidade que representa concessionárias de veículos).
Já na sexta-feira, 9, em Natal, onde participou do lançamento da primeira fase do programa Ciência Conectada, que vai ampliar a infraestrutura de banda larga por fibra ótica nas regiões Norte e Nordeste, o ministro Marcos Pontes negou a existência de um plano para privatizar os Correios, pelo menos em curto prazo.
“Não tem nada definido, nada escrito, e vamos continuar o trabalho de fortalecimento da empresa [Correios]. Foi isso que eu transmiti, e é isso oficialmente que a gente tem. O presidente falou que iria colocar para privatizar, mas faltou colocar uma vírgula ali. Isso não é para agora. Há conversas entre o presidente e o Ministério da Economia, que está à frente deste trabalho de desestatização”, justificou.
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