segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Henrique Alves recebeu mais de 400 visitas em dois meses, afirma procurador

Desde que levantou voo e deixou o Paraná, a Operação Lava Jato fez tremer políticos e governos de diversos Estados brasileiros. São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Rondônia – e o Distrito Federal – receberam até o ano passado filhotes da maior ofensiva contra corrupção já aberta no País. Este ano foi a vez de ações ostensivas serem deflagradas no Rio Grande do Norte.
Em 6 de junho foi para a cadeia o ex-presidente da Câmara e deputado por onze mandatos consecutivos, Henrique Eduardo Alves (PMDB), uma das maiores forças políticas do Estado. Acusado por crimes de corrupção e propina, na Operação Manus, desdobramento da Lava Jato, o peemedebista é suspeito de receber pelo menos R$ 11,5 milhões em propinas de empreiteiras. O ex-deputado está atualmente custodiado na Academia de Polícia da Polícia Militar, no Rio Grande do Norte.
“Apenas durante os dois primeiros meses de prisão preventiva, ele (Henrique Eduardo Alves) teve mais do que 400 visitas, sem um maior controle quanto ao ingresso de pessoas com instrumentos de comunicação como telefones celulares, o que seria impensável em um sistema prisional comum, ao qual se destina a maioria das pessoas”, afirma o procurador da República Rodrigo Telles.

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