A divulgação de documentos pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) que detalham o pagamento de propinas pela Odebrecht em 11 países, além do Brasil, provocou uma espécie de “efeito dominó” de sanções contra a empreiteira. Segundo as autoridades americanas, a construtora brasileira pagou US$ 788 milhões em propinas para representantes de governos em troca de contratos que lhe renderam lucro estimado em US$ 2,6 bilhões.
De acordo com pessoas próximas à empresa, as obras no exterior são consideradas um trunfo de curto prazo, uma vez que os contratos estão assinados e a maioria dos financiamentos, liberada. Garantem geração de caixa, enquanto o grupo ganha tempo para se organizar no Brasil, onde a situação é mais frágil.
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