No apagar das luzes da administração de 2016 – último ano de seu mandato passado – o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) utilizou exatos R$ 34.512.625,54 (trinta e quatro milhões, quinhentos e doze mil, seiscentos e vinte e cinco reais e cinquenta e quatro centavos) dos recursos adiantados pela cobrança do IPTU de 2017 ainda no exercício de sua última gestão. O fato, que é considerado um crime pela Lei de Responsabilidade Fiscal – e que no ano passado resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), foi constatado por documento enviado pela Prefeitura de Natal ao Tribunal de Contas do Estado.
O ofício ainda mostra que, ao todo, a Prefeitura de Natal arrecadou R$ 34.883.789,53 (trinta e quatro milhões, oitocentos e oitenta e três mil, setecentos e oitenta e nove reais e cinquenta e três centavos) com as cobranças adiantadas do IPTU, ou seja, no saldo da conta corrente do Executivo, resta apenas o montante de R$ 371.163,99 (trezentos e setenta e um mil, cento e sessenta e três reais e noventa e nove centavos) após Carlos Eduardo utilizar 98.93% do dinheiro para quitar os vencimentos atrasados e 13º do funcionalismo municipal.
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