Em uma sala sem janelas, com acesso controlado e monitorado 24 horas por câmeras, no terceiro andar da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), está o centro nervoso da Operação Lava Jato. São planilhas de obras públicas, contratos e registros de pagamentos das maiores empreiteiras do País, arquivos de textos, anotações, agendas de encontros, conversas telefônicas, trocas de mensagens de e-mail e celular de empresários, políticos, lobistas e doleiros.
Um acervo criminal e histórico de mais de 30 milhões de documentos que formam o banco de dados da investigação contra a corrupção na Petrobrás que abalou a República – e completa três anos, em março de 2017, em fase de expansão.
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