segunda-feira, 21 de março de 2016

Operação Impacto: Juiz aguarda TJRN remeter processo à 4ª vara para decidir sobre prisões

O juíz Raimundo Carlyle de Oliveira está aguardando o Tribunal Regional do Rio Grande do Norte (TJRN) remeter à 4ª vara Criminal de Natal o processo da Operação Impacto para que ele possa decidir sobre o pedido prisão dos réus emitidos pelo Ministério Público. É o que aponta um despacho feito nesta segunda-feira (21). “Trata-se de pedido de “execução imediata (provisória) da decisão penal condenatória de segunda instância”, diz o despacho. Ao todo, Carlyle condenou 16 réus dos vinte e um denunciados pelo Ministério Público do Estado do RN por corrupção ativa e passiva durante a votação do Plano Diretor de Natal em 2007, quando foi deflagrada a Operação Impacto. A denúncia do MP sobre a Operação Impacto demonstrou que no curso da elaboração do novo Plano Diretor do Município de Natal, em 2007, os denunciados aceitaram vantagem indevida, para que, no exercício dos mandatos de vereador do município de Natal, votassem conforme os interesses de um grupo de empresários do ramo imobiliário e da construção civil. As condenações implicam em devolução de recursos públicos, perda de mandato, penas que variam entre cinco a sete anos e nove meses de reclusão (em alguns casos em regime semi-aberto) e multas que vão de 150 a 750 salários mínimos. Contra a sentença ainda cabem recursos, tanto por parte dos condenados quanto do MP em relação às absolvições. A decisão atinge políticos como Emilson Medeiros, Dickson Nasser, Geraldo Neto, Renato Dantas, Adenúbio Melo, Edson Siqueira, Aluísio Machado, Júlio Protásio, Aquino Neto, Salatiel de Souza, Carlos Santos, Adão Eridan, Klaus Charlie, Francisco de Assis Jorge e Hermes da Fonseca. Eles foram condenados a perda do cargo, função pública ou mandato eletivo. Foto: Divulgação

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