O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura de um terceiro
inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no âmbito da Operação Lava Jato,
que apura um esquema de corrupção na Petrobras. A Procuradoria quer saber se
ele cometeu os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A suspeita é de que o
parlamentar tenha solicitado e recebido propina do consórcio formado por
Odebrecht, OAS e Carioca Christiani Nielsen Engenharia – que atuava na obra do
Porto Maravilha – no montante de cerca de R$ 52 milhões. Dentro do mesmo
inquérito, o procurador também quer apurar doações intermediadas por Eduardo
Cunha feitas supostamente ao ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), quando ele concorreu ao cargo de governador do Rio Grande do Norte,
em 2014. Segundo os delatores da Carioca, Cunha teria pedido doação para sua
campanha para deputado federal, mas, diante da impossibilidade apresentada pela
empresa, o agora presidente da Câmara solicitou doação para Henrique Alves. A
empresa teria repassado R$ 300 mil para a campanha de Henrique Alves de 2014 ao
governo do Rio Grande do Norte, segundo os delatores. Foto: Divulgação
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