O ministro da Saúde, Arthur Chioro, chamou
repórteres às pressas no final da tarde desta 5ª feira (27.ago.2015). Queria
defender a volta do imposto do cheque para financiar a saúde pública no país. O
ministro disse que o SUS só continuará viável com a criação de um imposto
similar à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF),
extinta em 2007. “A viabilidade do sistema único de saúde, do sistema público,
universal e gratuito, passa por esse debate (da CPMF). E fora disso, é barbárie.
Porque entregar os setores mais fragilizados da sociedade simplesmente à regra
de mercado, a gente sabe o que vai dar”, disse ele, durante uma conversa com
jornalistas. O ministro destacou que a falta de dinheiro na saúde pública tem
se agravado desde o fim da CPMF. Chioro estimou que, em 2015, o imposto
significaria R$ 80 bilhões a mais para esse setor. Em 2014, União, Estados e
municípios gastaram R$ 215 bilhões com a saúde. Foto: Divulgação
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