Lidiane Rocha, a prefeita (PP) foragida de Bom Jardim, no interior do
Maranhão, é acusada – em ação por improbidade movida pelo Ministério Público
Estadual -, de ‘reduzir injustificadamente’ os vencimentos dos professores da rede
municipal no mês de outubro de 2014. Na ação, proposta em novembro, a
Promotoria pede condenação de Lidiane. O processo está em curso. O corte no
holerite dos docentes reforça as suspeitas da Promotoria de que a gestão
Lidiane sucateou o sistema de ensino do município de 40 mil habitantes, situado
a 275 quilômetros da capital São Luís. A prefeita está foragida há seis dias,
alvo de investigação por supostos desvios de recursos que podem chegar a R$ 15
milhões – parte era destinada à merenda escolar das crianças. Vaidosa, 25 anos,
Lidiane exibe nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma
cidade à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo,
festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o
dia a dia da moça. Na quinta-feira, 20, foram presos dois ex-secretários de
Lidiane – Antônio Gomes da Silva (Agricultura) e Humberto Dantas dos Santos
(Coordenação Política), o Beto Rocha, ex-namorado da prefeita. Foto: Divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário