O líder do Governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), disse ao Poder360 nesta sexta-feira (4) que o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, terá candidato à presidência do Senado em fevereiro. O anúncio oficial deve ser feito na próxima terça-feira (8) em conversa do presidente da sigla, Waldemar da Costa Neto, com jornalistas.
Por enquanto ainda não há um nome decidido para disputar a cadeira do atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tentará a reeleição. A equipe do PL não vê nenhuma chance de apoiar o mineiro na eleição porque o considera “nome de Lula” no pleito. “O PL vai escolher dentro dos nomes que tem o candidato. A gente vai convergir de acordo com o perfil, que é o perfil do presidente do Senado, e é um perfil que exige que o presidente para ser eleito tenha também articulação com outros partidos”, disse o senador.
Entre os nomes que mais preenchem esse perfil estão os do próprio Portinho e do Líder do Governo no Congresso, Eduardo Gomes (PL-TO), segundo apurou o Poder360. Ambos têm entrada em outros partidos e mostraram ter articulação para aprovar projetos governistas. De acordo com outros congressistas da sigla, o nome de Portinho estaria na frente da disputa interna. “O PL construiu isso ao longo desse último mandato do presidente Bolsonaro, a gente tem articulação com vários senadores mesmo em outros partidos, tanto no MDB, como no União, como no próprio PSD. E o nome deve ser aquele que reúna a maior possibilidade de apoio para que a gente vença essa eleição”, declarou.
Outros nomes citados pelo Líder do Governo no Senado é o do ex-ministro Rogério Marinho, eleito pelo Rio Grande do Norte em outubro. O senador eleito pelo Espírito Santo, Magno Malta, também já indicou que gostaria de disputar.
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