O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
ordenou o corte de luz e ar condicionado do plenário de Constituição, Justiça e
Cidadania da Casa na noite desta segunda-feira (5), quando cerca de 200
indígenas, quilombolas, pescadores e camponeses ocupavam o local. Em dia que a
Carta Magna completou 27 anos, o grupo protestou contra o descumprimento de
garantias constitucionais e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
215, que transfere da FUNAI para o Congresso a competência de oficializar territórios
indígenas e de populações tradicionais. A vigília começou depois da audiência pública
da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa, presidida pelo deputado
Paulo Pimenta (PT-RS), com o objetivo de o grupo ser recebido por Cunha.
Segundo assessoria da Presidência, o peemedebista havia dito aos manifestantes
que, se o plenário fosse desocupado, receberia 25 pessoas. Diante da recusa do
grupo, que preferiu ficar no plenário, Cunha considerou os indígenas como
invasores e, por volta das 23h, ordenou o corte de energia da sala e que homens
da Polícia Legislativa cercassem o local. Foto: Divulgação
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