Nesta segunda-feira (27), Dilma Rousseff vai se tornar
uma presidente paradoxal. Quatro dias depois de adular investidores reunidos no
Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, ela fará pose de investidora em Cuba.
Em solenidade marcada Dilma irá inaugurar, ao lado do ditador Raul Castro, o
porto cubano de Mariel —um empreendimento no qual o bom e velho BNDES enterrou
US$ 682 milhões nos últimos três anos. Graças a uma decisão companheira
tomada por Lula em 2008, o BNDES respondeu por 71% dos investimentos realizados
no Porto de Mariel. Em princípio, aplicar num porto cubano um dinheiro que faz
falta aos desaparelhados portos brasileiros seria apenas um absurdo. Tornou-se
um escândalo quando, em junho de 2012, já sob Dilma, o ministro Fernando
Pimentel (Desenvolvimento e Comércio Exterior) classificou os contratos
celebrados com Cuba como “secretos
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