Embora os medalhistas olímpicos não precisem se preocupar com a tributação direta de medalhas e troféus recebidos, já que são isentos, as premiações em dinheiro são outra história. Nestes Jogos Olímpicos de 2024, atletas individuais receberão R$350 mil por medalhas de ouro, R$210 mil por medalhas de prata e R$140 mil por medalhas de bronze.
Para equipes compostas por dois a seis atletas, os valores aumentam: R$700 mil para uma medalha de ouro, R$420 mil para uma medalha de prata e R$280 mil para uma medalha de bronze. Essas quantias se destinam ao grupo como um todo e precisam ser divididas entre os membros.
Rebeca Andrade, por exemplo, que conquistou uma medalha de ouro na categoria solo de ginástica artística, se tornou a maior medalhista da história do país em olimpíadas, com quatro medalhas nesta edição – 1 de ouro, 2 de prata e 1 de bronze. Tais conquistas somam uma significativa quantia em prêmios, mas também geram uma dívida com a Receita Federal.
As premiações esportivas são consideradas rendimentos tributáveis pela legislação brasileira e, portanto, os atletas devem pagar imposto de renda sobre esses valores.
Quais são os valores das premiações tributáveis?
Com base nas regras atuais, os valores das premiações são os seguintes:
Medalha de Ouro (individual): R$350 mil
Medalha de Prata (individual): R$210 mil
Medalha de Bronze (individual): R$140 mil
Medalha de Ouro (grupo): R$700 mil
Medalha de Prata (grupo): R$420 mil
Medalha de Bronze (grupo): R$280 mil
Como calcular os tributos das premiações?
Rebeca Andrade, por exemplo, acumulou um total de R$826 mil em prêmios. Aplicando a alíquota de imposto de renda sobre essa quantia, ela deverá pagar R$226.472 para a União. Esse cálculo pode ser reproduzido através do simulador da Receita Federal, onde os atletas podem verificar suas obrigações fiscais.
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