quarta-feira, 22 de junho de 2016

José Agripino aparece em lista de relacionamentos com ex-presidente da OAS

Agenda de funcionário da OAS sugere que o ex-presidente e sócio da empreiteira, Leo Pinheiro, manteve relacionamento com empresários e políticos de diferentes partidos, em 2014, após o início da Operação Lava Jato.
Um caderno com anotações manuscritas de Marcos Paulo Ramalho, apreendido em abril de 2016, traz referências a suposta conversa de Pinheiro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O caderno sugere ainda encontro com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, com o lobista Julio Camargo, Dario de Queiroz Galvão Filho, do grupo Galvão, todos condenados na Lava Jato.
Marcos Ramalho era secretário-executivo da OAS e foi alvo de mandado de condução coercitiva na 26ª fase da Lava Jato, que tinha como principal alvo o ex-senador Gim Argello.
O funcionário da empreiteira sofreu uma ação de busca e apreensão na ocasião.
De acordo com o Ministério Público Federal, ele era o responsável por gerir a agenda profissional de Pinheiro.
Nas anotações, ele faz menções aos senadores José Agripino Maia (DEM-RN) e Ciro Nogueira (PP-PI), aos deputados Jutahy Junior (PSDB-BA), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e José Carlos Aleluia (DEM-BA).
O nome dos ex-deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Alfredo Sirkis (PSB-RJ) também aparecem.
Nas tratativas com os procuradores, Pinheiro afirmou que Sirkis pediu contribuição para o caixa dois da campanha presidencial de Marina Silva (Rede) em 2010. Foto: Divulgação

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