Previsto para ser divulgado no fim do próximo mês, o Plano Estratégico 2023-2027 da Petrobras deverá vir mais forte do que o anterior, turbinado pela incorporação de investimentos necessários à exploração da chamada Margem Equatorial, fronteira tratada como um possível “novo pré-sal” e inclui a costa do Rio Grande do Norte. Essa é a principal aposta da estatal para aumentar suas reservas de petróleo.
A Margem Equatorial abrange cinco bacias sedimentares, que se estendem da costa do Amapá ao Rio Grande do Norte (Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar).
Além da nova fronteira, o plano deve contemplar a modernização de refinarias e ter um olhar mais atento para a energia limpa. Com isso, a estatal planeja adaptar suas refinarias à produção de biocombustíveis de alto valor agregado, como o bioqueresene de aviação, e também reforçar investimentos na descarbonização da produção e em estudos para projetos em energia eólica offshore destinada à produção de hidrogênio verde.
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