Em reunião nesta quinta-feira (06), a Comissão Intergestores Bipartite – CIB, com a presença da Sesap e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems), fez um levantamento da quantidade total da segunda dose aberta da CoronaVac no Rio Grande do Norte. Na ocasião foi elaborada a justificativa referente ao déficit dessas doses para atender pessoas já vacinadas com D1 do imunobiológico Sinovac/Butantan, nos municípios do estado do Rio Grande do Norte. O documento, assinado pelo secretário de saúde Cipriano Maia e pela presidente do Cosems Maria Eliza Garcia, foi enviado pela Sesap ao Ministério da Saúde, solicitando o envio das doses na próxima remessa.
Hoje no estado, faltam 87.098 doses para completar o esquema vacinal. 52.072 na Região Metropolitana de Natal, 3.462 na região de São José do Mipibu, 5.276 na região de João Câmara, 2.478 na região de Santa Cruz, 16.955 na região de Mossoró e Assu, 4.524 na região de Caicó e 2.331 na região de Pau dos Ferros. Dentro desse total, existe hoje a falta de 26.353 doses não enviadas ao Estado pelo Ministério da Saúde e um número considerável de frascos com apresentação de 10 doses que chegaram ao Estado com 9 ou 8 doses, resultando assim numa diminuição de pessoas a serem vacinadas.
O registro foi levantado pela plataforma RN Mais Vacina, sendo este o sistema oficial para alimentação, controle dos dados da vacinação Covid-19,o qual possibilita o rastreio das doses e permite transparência a todo processo de imunização contra a COVID-19 no RN.
A falta de doses tem duas justificativas importantes: uma delas é a aplicação das doses D2 como D1, com ampliação de público não autorizada da vacina Sinovac/Butantan, por parte de alguns municípios do Estado do RN. Os municípios alegam ter seguido orientação do Ministério da Saúde, mesmo o Estado tendo sido contrário.
O pedido do envio de doses do Ministério da Saúde é reforçado pelo atraso de 28 a 48 dias da aplicação da primeira dose, sendo necessário concluir o esquema de vacinação o mais breve possível para assegurar à eficácia da imunidade a população, e assim, reduzir os agravos e possíveis óbitos pela COVID-19.
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