O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta segunda-feira (26) Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda no governo Lula e ex-ministro da Casa Civil no governo Dilma, a 12 anos, 6 meses e 20 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato.
A condenação é fruto do recebimento de propina da Odebrecht em troca de contratos e licitações para a empreiteira junto à Petrobras, enquanto ocupava as funções deputado federal, ministro da Casa Civil ou membro do Conselho de Administração da Petrobras.
Em sua decisão sobre Palocci, Moro afirma que "a contaminação com recursos do crime do processo político democrático é o elemento mais reprovável do esquema criminoso da Petrobrás. A culpabilidade é elevada. O condenado agiu enquanto Ministro Chefe da Casa Civil, um dos cargos mais importantes e elevados na Administração Pública Federal. A responsabilidade de um Ministro de Estado é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes".
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