O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia, na manhã desta quinta-feira (22/12), novos ministros que estarão no alto escalão do governo a partir do dia 1º de janeiro de 2023. A quase duas semanas da posse presidencial, o petista divulgou os chefes de apenas seis das 37 pastas da Esplanada dos Ministérios.
São eles: Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), José Múcio Monteiro (Defesa) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), anunciados em 9 de dezembro. No último dia 11, foi confirmada a cantora Margareth Menezes (Cultura), após pressão para a indicação de uma mulher. Lula também já apresentou Aloizio Mercandate como futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Atualmente, no governo Jair Bolsonaro (PL), o Executivo está dividido em 23 pastas. Segundo o futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, a estrutura será desmembrada para a criação dos novos ministérios, mas não haverá a abertura de cargos. Com isso, o governo pretende manter o mesmo nível de gastos.
O novo governo deve seguir a estrutura do segundo mandato de Lula, entre 2003 e 2011. Nesse sentido, ocorre a recriação de ministérios, como o de Cultura, Esportes, Cidades, Igualdade Racial e Pesca. Outras pastas serão fragmentadas para cuidar de diferentes temas. Um exemplo é o atual ministério da Economia, que passa a ser dividido em Fazenda, Planejamento, Gestão e Inovação e Indústria e Comércio.
Além disso, há a criação de ministérios inéditos, como o dos Povos Originários, uma promessa de campanha de Lula. O Executivo também passa a ter um órgão específico para Portos e Aeroportos, desmembrado do atual Ministério da Infraestrutura.
O futuro chefe da Casa Civil, Rui Costa, prometeu o anúncio de “quase a totalidade” dos nomes nesta quinta.
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