A avaliação de parlamentares é que o desgaste da imagem de
Cunha chegou ao auge e não há margem de manobra capaz de fazê-lo obter uma
vitória na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), colegiado ao qual ele
apresentará recurso contra decisão do Conselho de Ética de recomendar sua
cassação.
A decisão do STF
(Supremo Tribunal Federal) de transformar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em réu pela
segunda vez na Lava Jato agravou a já deteriorada situação política do
peemedebista. Agora, deputados afirmam que nem a renúncia ao cargo de
presidente da Câmara deve ser considerada uma cartada capaz de livrá-lo da
cassação.
Integrantes da CCJ
fizeram reuniões informais nos últimos dois dias para poder sondar a posição
dos pares sobre Eduardo Cunha. Chegaram ao veredito que, se o peemedebista
empenhar todos os esforços, não conseguirá mais do que 20 votos na comissão.
Para aprovar o recurso
que apresentará, Cunha precisaria de mais da metade da comissão, formada por 66
deputados. No Conselho de Ética, onde havia grande expectativa de vitória do
peemedebista, ele foi derrotado por 11 votos a 9. Foto: Divulgação
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