A Polícia Federal (PF) prendeu, em um desdobramento da
Lava Jato, na manhã desta quinta-feira (23), Paulo Bernardo, ex-ministro dos
governos Lula e Dilma. A operação foi batizada de “Custo Brasil” e mira um
esquema de pagamento de propina entre os contratos de prestação de serviços de
informática do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, pasta comandada
Bernardo entre 2010 e 2015. As supostas fraudes teriam gerado subornos de até
R$ 100 milhões durante sua gestão.
Ele foi detido em
Brasília, no apartamento funcional da mulher, a senadora Gleise Hoffmann
(PT-PR). Mas, a casa do casal, em Curitiba, também é alvo de buscas na
operação. O ex-ministro foi levado à sede da PF de São Paulo, mas sua prisão é
temporária.
Já o ex-ministro Carlos
Gabas, amigo pessoal da presidente afastada Dilma Rousseff, é alvo de condução
coercitiva. A residência dele em Brasília ainda foi alvo de busca e apreensão.
A PF também realizou buscas na sede nacional do PT, em São Paulo e em Brasília.
Ao chegarem a sede nacional, a polícia só encontrou porteiros, já que os
funcionários chegam às 8h30. Foto: Divulgação
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