A
Folha destaca que com o silêncio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto
Costa, a CPI que investiga irregularidades na estatal virou palco, na
quarta-feira (17), para troca de acusações entre governo e oposição a menos de
um mês das eleições. O ex-diretor se manteve calado nas mais de duas horas de
sessão, o que agradou ao governo porque o impediu de falar sobre as denúncias
contra aliados do Planalto sob suspeita de irregularidades. A maioria dos
integrantes da CPI nem chegou a fazer perguntas diante das constantes negativas
de Costa em falar, usando o tempo dos discursos para ataques políticos. A
estratégia da oposição foi ligar as denúncias na Petrobras ao mensalão do PT.
Costa deixou Curitiba na manhã de quarta escoltado por policiais federais. Foi
para Brasília num jato da PF, o mesmo que, em novembro de 2013, transportou os
condenados do mensalão. Além dos quatro agentes que acompanharam o ex-diretor
da Petrobras, a PF pagou diárias ao piloto, ao copiloto e a um agente
operacional da aeronave. A Folha apurou que a PF gastou cerca de R$ 60 mil com
custos da aeronave e diárias. Por questões de logística da polícia, Costa
passaria a noite na Superintendência da PF em Brasília e voltaria para a prisão
em Curitiba no fim da manhã desta quinta (18).
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