quarta-feira, 23 de abril de 2025

Quem será o próximo papa?

Pietro Parolin é um dos cardeais mais cotados para novo papa
Após a morte do papa Francisco, aos 88 anos, uma série de eventos protocolares levará a dois momentos-chave: o funeral do pontífice, marcado para este sábado (26/04), e a realização do conclave que escolherá seu sucessor.

O primeiro ato dessa sequência de cerimônias, coordenadas pelo camerlengo — autoridade responsável por governar o Vaticano durante a vacância do trono papal —, o cardeal Kevin Farrel, é declarar oficialmente a vacância da Sé após a confirmação da morte do papa. Isso já ocorreu no atual processo.

A partir desse momento, entram em cena dois fatores fundamentais para a escolha do novo papa: o legado deixado pelo pontífice anterior e o rumo que se deseja para o catolicismo e sua influência espiritual nos próximos anos.

Para que essa definição ocorra, será preciso alcançar um consenso majoritário entre os 135 cardeais que participarão do conclave (embora existam 252 cardeais no total, apenas aqueles com menos de 80 anos têm direito a voto).

A decisão sobre quem será o próximo papa pode ter um impacto profundo na Igreja Católica e nos 1,4 bilhão de católicos romanos batizados ao redor do mundo.

O Colégio de Cardeais se reunirá em conclave na Capela Sistina para debater e votar em seus candidatos preferidos, até que um único nome prevaleça.

Os cardeais estão distribuídos da seguinte forma: 14 da América do Norte, 53 da Europa, 23 da Ásia, 23 da América Latina, 18 da África e 4 da Oceania.

Pietro Parolin é visto como um candidato de compromisso entre os progressistas e os conservadores. Ele foi diplomata da Igreja durante a maior parte de sua vida e atuou como secretário de Estado do papa Francisco desde 2013, ano em que Francisco foi eleito.

O cargo é semelhante ao de um primeiro-ministro, e os secretários de Estado são frequentemente chamados de "vice-papa", pois ocupam o segundo lugar na hierarquia do Vaticano, atrás do pontífice.

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