O porto de Natal vem registrando com frequência preocupante cancelamentos de atracações por parte do armador – empresa proprietária das embarcações, sem qualquer aviso ou justificativa para a comunidade que lida com o comércio exterior. Das 23 semanas completadas em 2022, em 12 delas não houve embarques nem navios no porto.
A situação vem causando prejuízos enormes para a economia potiguar, fazendo com que as cargas sejam direcionadas para embarque em Fortaleza. Em várias oportunidades, o cancelamento simplesmente tornou inviável qualquer outra operação.
A comunidade mais carente – os operadores portuários – que precisa da movimentação para ter trabalho e salários, está na pior. O Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) recebeu como adiantamento, a título empréstimo de um exportador de frutas, 40 mil reais para que pudesse distribuir com os associados que já estavam passando por necessidades.
Há quem imagine um motivo para tanto cancelamento de atracações de navios: a operação no porto do Mucuripe é mais ágil por possuírem um Transtainer (guindaste de solo) e assim, a sequência do “giro” do navio na rota torna-se otimizada.
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