No mês passado, um oficial de Justiça foi ao Ministério do Desenvolvimento Regional e intimou Rogério Marinho a prestar depoimento no dia 6 de novembro. O ministro é réu em uma ação civil de improbidade ajuizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, em 2014, na qual é acusado de enriquecimento ilícito, danos ao erário e violação aos princípios administrativos. Paralelamente, responde a um processo pela prática de 21 casos de crime de peculato. O motivo das duas ações é o mesmo: Marinho é acusado de, enquanto presidente da Câmara Municipal de Natal, entre 2005 e 2007, autorizar a contratação de funcionários-fantasma para que vereadores, inclusive ele próprio, embolsassem os recursos. Esse tipo de fraude, quando comprovada, é um clássico dos manuais de picaretagem, uma variante mais audaciosa da famosa rachadinha, mas com o mesmo propósito: desviar dinheiro público.
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