A juíza federal substituta Gabriela Hardt negou o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que ele fosse interrogado novamente no processo que apura um esquema de corrupção envolvendo contratos entre a a Odebrecht e a Petrobras.
A defesa argumentava que, com a saída do juiz federal Sergio Moro, titular da ação, o novo interrogatório permitiria o contato presencial com a nova julgadora, o que seria "fundamental para o exercício do contraditório". Moro conduziu todo o processo e interrogou Lula em setembro do ano passado.
Em decisão publicada nesta terça-feira (13), a magistrada disse não existe razão na argumentação e que não há "que se falar em qualquer afronta ao ordenamento jurídico".
"Observo que os depoimentos das testemunhas e dos acusados foram todos gravados em mídia audiovisual e estão à disposição do Juízo, que irá analisá-los oportunamente, antes da prolação da sentença", escreveu Gabriela.
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