O ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil) pediu a revogação de sua prisão preventiva e a concessão de redução de pena devido a sua efetiva colaboração à polícia e à Justiça pelas revelações e provas apresentados no âmbito da Operação Lava Jato - e em outras apurações.
Em pedido apresentado pela defesa ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o delator enumera as provas apresentadas, como "dois contratos fictícios", "e-mails", anotações feitas em sua agenda e em uma tabela "que confirma como era realizada a arrecadação de vantagens indevidas" por ele e por "outras pessoas mencionadas em sua colaboração".
A delação de Palocci incrimina os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, com quem ele trabalhou no governo e fora, em especial, nas campanhas eleitorais. Entre outras coisas o delator narra cobrança de arrecadação de propinas "explícita" feito por Lula no caso das construções de navios-sondas para explorar o petróleo do pré-sal, negócios ilícitos na África, entre outros.
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