O Ministério Público de São Paulo denunciou, nesta terça (4/9), Fernando Haddad, candidato do PT à vice-presidência da República, por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Só que os fatos narrados nesta acusação se repetem em outras duas ações que já foram apresentadas contra o ex-prefeito - a última delas, há menos de 10 dias, em 27 de agosto.
Foi só o PT avisar que iria denunciar no Conselho Nacional do Ministério Público a segunda investida contra Haddad, por considerá-la uma operação boca-de-urna contra o vice de Lula, que o promotor Marcelo Mendroni sacou a terceira acusação.
Em tese, a Justiça proíbe que uma pessoa seja acusada com base nos mesmos fatos em mais de uma ação, para evitar julgamentos conflituosos. Na prática, porém, o Ministério Público do Estado tem usado a mesma delação premiada para atacar Haddad em 3 frentes distintas.
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