O senador Zezé Perrella (PMDB-MG) não resiste a uma costela no bafo ou a uma picanha no ponto, sobretudo quando a iguaria pode ser paga com dinheiro público.
Ele é cliente assíduo do restaurante Monjardim, em Belo Horizonte. Só entre março e agosto, a excelência já deixou 3 500 reais no estabelecimento.
Como o Senado brasileiro é uma mãe rica, os gastos não são ilegais, muito pelo contrário. Os parlamentares podem usar os recursos do contribuinte para investir pesado nas delícias da boa mesa.
Perrella sabe disso. Só numa das pajelanças, o amigão de Aécio Neves gastou 780 reais no Monjardim, em 26 de agosto. Noutra, 640 reais.
No mesmo restaurante, de março para cá, há ainda faturas de 598 reais; 520 reais; 532 reais; e 474 reais, como mostra a prestação de contas do gabinete do peemedebista.
Perrella pode ficar tranquilo, afinal, o único que corre o risco de passar mal é o eleitor mineiro.
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