O Senado aprovou a reforma trabalhista, uma das principais matérias da agenda do presidente Michel Temer no Congresso, após um protesto inédito em que senadoras oposicionistas impediram por quase sete horas a votação da proposta em plenário ao ocuparem a Mesa Diretora da Casa.
A matéria, que segue para sanção presidencial, modifica mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ela prevê, por exemplo, que acordos entre empregados e patrões se sobrepõem à legislação vigente, busca diminuir a intervenção da Justiça trabalhista nas negociações entre as partes, permite o trabalho intermitente e o fatiamento das férias em três períodos.
A votação da proposta sem modificações é uma vitória de Temer, no momento em que o governo atua para barrar a autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a denúncia contra o presidente por corrupção passiva.
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