A Polícia Civil do Distrito Federal investiga um rede de prostituição que teria entre clientes parlamentares e poderosos de Brasília. Conversas interceptadas pela 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) revela que um dos políticos, cujo nome não foi divulgado para não atrapalhar as investigações, coloca parte de sua equipe, paga com dinheiro público, à disposição de uma das garotas de programa.
Um cafetão de Porto Alegre agenciaria mulheres da região e as usava como uma espécie de “cartão de visita” para se aproximar dos políticos. Os grampos flagraram conversas com dois deputados federais (um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro) e com um senador (eleito pela região Norte).
Na conversa, o senador coloca seu gabinete à disposição e promete ajudá-la até que ela se estabeleça na capital federal. A mulher agradece e conta ter planos de fazer faculdade no DF. O parlamentar insiste em encontrá-la assim que ela desembarcar em Brasília.
Os agentes da Polícia Civil informam, no entanto, que o alvo da investigação é o cafetão, e não os políticos. Como deputados e senadores têm foro privilegiado, seria preciso obter autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para investigá-los.
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