quarta-feira, 28 de junho de 2017

Robinson Faria abre oficialmente fórum nacional eólico

Anfitrião do evento, o governador Robinson Faria abriu oficialmente a 9º edição do Fórum Nacional Eólico 2017 – Carta dos Ventos. A solenidade ocorreu nesta terça-feira (27), na Escola de Governo Dom Eugênio Sales, no Centro Administrativo. Estiveram presentes empresários do setor de todo país, autoridades políticas e secretários de Estado. 
Em seu discurso, Robinson anunciou a liberação da licença do linhão Esperanza (500KV), após uma espera de seis anos. O trecho vai passar por 14 municípios e escoar toda a energia do RN para fora do estado. Ao todo são 214 km, saindo de Ceará-mirim, passando por João Câmara e seguindo até o município de Assu. 
O governador destacou o fato de a energia renovável ser considerada o futuro da humanidade diante da degradação cada vez mais intensa do meio ambiente e dos custos elevados de outras energias. Ele lembrou a importância do Fórum para o debate especializado a cerca dos rumos do uso correto desse tipo de energia. 
O Chefe do Executivo Estadual falou, também, dos números positivos do Rio Grande do Norte no setor, como o fato do estado ser o primeiro no ranking de produção eólica do país, atingindo a marca 3.4GW de produção. “Dos 125 parques instalados no RN, 70 deles nasceram em sua gestão”, destacou em referência a celeridade e transparência nos processos de cessão de licenças ambientais, o que contribui diretamente nesse aumento de produção no setor. 
“Não adianta termos o melhor vento do mundo se não tiver política pública, se não tivermos segurança jurídica. A natureza fez sua parte, mas o homem tem que fazer a dele também”, disse. Segundo dados atualizados do governo, até junho deste ano, foram emitidas 63 licenças ambientais de empreendimentos eólicos, fotovoltaicos e sistemas associados. 
Desde o início da gestão foram 437 licenças ambientais de empreendimentos de energias renováveis, entre parques eólicos, energia solar, subestações e linhas de transmissão. “Se tem um estado onde o investidor pode vir, não apenas pelo vento que Deus nos deu, mas pela segurança jurídica, ele se chama Rio Grande do Norte”, pontuou o governador.

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