Tulio Lemos fez o comunicado oficial poucas horas depois de deixar o Ministério Público, onde apresentou a Promotora de Justiça, Isabel Menezes todo o detalhamento das investidas da atual gestão para realizar o evento, evitando custos para a prefeitura. O prefeito esclareceu no documento entregue ao MP, que mesmo diante da frustração dos projetos de parcerias com a iniciativa privada, a prefeitura estava propondo fazer um bom carnaval com dois trios elétricos e o mela-mela nas ruas a um custo de R$ 199 mil, valor correspondente a 5% do investimento pela prefeitura com o último Carnaval em 2015.
“Infelizmente o passado de corrupção condena Macau e reflete hoje no presente”, disse o prefeito se referindo à operação batizada pelo Ministério Público de Máscara Negra, que apontou desvio de milhões, por meio de superfaturamento de bandas, trios elétricos e estrutura para realização de carnaval na cidade.
Para Tulio, a sangria de outrora nos cofres públicos trouxe danos à imagem da maior festa da cidade e colaborou para o estado de calamidade administrativa em que vive o município salineiro. Com a decisão do prefeito, repercutida nas redes sociais, Macau pelo segundo ano consecutivo “vela” um o seu maior patrimônio cultural, reconhecido em lei em 2015 pela Assembleia Legislativa.
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