Depois de uma operação do Palácio do Planalto, PSDB, DEM e PSB – antiga oposição –concordaram em votar o processo de cassação do mandato de deputado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) somente após o julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Em virtude da mudança de posição, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, disse a parlamentares que a sessão ocorrerá entre 12 e 16 de setembro.
Com receio de que Cunha possa atrapalhar o impeachment caso perca o mandato antes, o governo do presidente interino Michel Temer atuou para adiar a votação da cassação do peemedebista. O Palácio do Planalto teme que o deputado afastado saia “atirando” contra membros do governo, o que poderia “tumultuar” a votação final do impeachment, com data prevista para o fim de agosto e começo de setembro. O argumento já era defendido pelo Centrão – grupo de partidos da base liderados por PP, PSD e PTB – mas enfrentava resistência no PSDB e no DEM. Foto: Divulgação
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