O acordo para o alongamento da dívida dos estados com a
União, firmado hoje (20), terá impacto de R$ 50 bilhões nos próximos três anos.
Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em 2016 o custo da
negociação será R$ 20 bilhões e para 2017 e 2018, R$ 15 bilhões em cada ano.
Para este ano, segundo o
ministro, o impacto está previsto na reestimativa de déficit de R$ 170,5
bilhões enviada ao Congresso Nacional pelo governo. “O custo será de R$ 20
bilhões, em 2016, que está de acordo com as estimativas que foram feitas por
ocasião do cálculo e da previsão do déficit de 2016”.
O ministro ressaltou que
o acordo não é um perdão das dívidas, mas sim reescalonamento. “É uma revisão
até o final do contrato e isso será pago no restante do contrato. Não há perdão
de divida”.
Com o acerto, o ministro
disse que o Supremo Tribunal Federal será comunicado. “Será informado ao
Supremo que foi cumprida a determinação que dever-se-ia procurar um acordo
entre a União e o estado. Isso foi feito e, portanto, atendeu-se a determinação
do acordo entre as partes”. Foto: Divulgação
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