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Polícia Federal identificou indícios de que Mônica Moura, mulher e sócia do
marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas eleitorais do PT, recebeu
recursos em dinheiro vivo, no caixa dois, da empreiteira Odebrecht e fez
pagamentos, em espécie, a fornecedores da campanha da reeleição de Dilma
Rousseff contratados por ela. Estes gastos seriam de deslocamentos das equipes
de Santana, serviços de internet e produção de programas do PT com Dilma como
estrela, em 2014. De acordo com as publicações, as contas de 2014 são alvos de
inquérito no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que podem resultar na cassação
da chapa da reeleição, atingindo tanto Dilma como seu vice, Michel Temer
(PMDB). A investigação sobre os pagamentos da Odebrecht a Santana foi remetida
ao STF. A defesa da empreiteira ressalta que isso deveria ter acontecido antes,
já que há citação à campanha de 2014.
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