A presidente Dilma Rousseff já ordenou que
sua equipe jurídica prepare um recurso ao Supremo Tribunal Federal caso um
pedido de impeachment contra seu mandato seja aprovado. A estratégia foi
elaborada pelo aumento do risco de a presidente sofrer uma derrota na Câmara
dos Deputados. Uma reunião de Dilma com ministros e assessores, no fim de
semana, teve como objetivo judicializar o processo de afastamento diante da
conclusão do Planalto de que ele “não tem base legal” e é “insustentável
juridicamente”. O
plano é, inicialmente, para deputados petistas ingressarem com medidas
judiciais na Suprema Corte durante a tramitação do processo na comissão
especial do impeachment, que foi instalada na semana passada. Se Dilma sofrer uma
derrota no plenário da Câmara, o governo daria início à estratégia de
“judicializar” o impeachment. Depois da medida, cabe à Câmara decidir se abre
ou não o processo, com o voto de pelo menos 342 dos 512 deputados federais. Além
dessa primeira estratégia, a presidente orientou o núcleo político a reforçar
movimento para impedir que a votação dos deputados seja ratificada pelo Senado
e, assim, ela seja afastada temporariamente por até 180 dias. Foto: Divulgação
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