O governo decidiu buscar um novo diretor-geral para a Polícia Federal em
até 30 dias após o episódio da gravação telefônica entre o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff. O atual diretor, Leandro Daiello, que está no cargo desde 2011, perdeu de
vez a confiança do Planalto depois dessa gravação, que foi feita com
autorização do juiz Sergio Moro. Pela legislação em vigor, aprovada em 2014, o
diretor-geral da PF deve fazer parte do quadro de delegados da instituição no
mais alto nível da carreira. Esse ponto é chamando internamente de “classe
especial”. O escolhido para substituir Daiello deverá vir daí. A tarefa mais
árdua de Eugênio Aragão, novo ministro da Justiça, está em identificar entre
esses delegados alguém que aceite a missão. Isso porque o desgaste político da
troca em meio à atual situação do país deverá ser bem alto. Foto: Divulgação
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