O
governo decidiu adiar para março o anúncio do corte no Orçamento, que estava
previsto para ocorrer nesta sexta-feira (12). A decisão foi tomada na reunião
que aconteceu da junta orçamentária com a presidente Dilma Rousseff. A
junta é integrada pelos ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Nelson Barbosa
(Fazenda) e Valdir Simão (Planejamento). A decisão foi tomada baseada na
frustração excessiva de receita. O temor do governo é que o anúncio agora
poderia implicar em cortes de áreas essenciais. Por isso, se optou por ter
cautela e fazer um estudo mais detalhado do Orçamento para que o corte seja
feito de forma seletiva. Num primeiro momento, a expectativa era de que o
corte fosse de até R$ 30 bilhões. Os números mais recentes indicam cenários de
um contingenciamento entre R$ 18 bilhões e $ 24 bilhões. O governo tem prazo
legal até 23 de março para fazer o anúncio. A intenção é anunciar outras
medidas fiscais para recuperar a credibilidade junto ao mercado. De forma
reservada, integrantes do governo já reconhecem que é remota a chance de a
União cumprir a meta de superávit primário (economia para pagar os juros da
dívida) estabelecida para 2016, de 0,5% do PIB. Foto: Divulgação
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