Muitas questões políticas e econômicas do Brasil seguem sob um manto de indefinição, tais como o processo de impeachment da presidente, o ajuste fiscal, o julgamento de autoridades envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras e a economia pós-Lava Jato. 11 personalidades que estarão em evidência no cenário político e econômico de 2016.
Dilma Rousseff: a presidente terá o desafio de chefiar o governo em meio à crise econômica enquanto se defende do processo de impeachment, cuja a aceitação será apreciada na Câmara dos Deputados.
Teori Zavascki: ministro do Supremo Tribunal Federal, Zavascki é relator do processo da Lava Jato e do pedido de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Também está nas mãos do ministro o processo que trata da descriminalização da maconha.
Renan Calheiros (PMDB): presidente do Senado, além de presidir o Congresso, será o condutor do processo de impeachment. Caberá também a ele comandar, como presidente do Congresso Nacional, o julgamento da pedaladas fiscais.
Nelson Barbosa: ao assumir o Ministério da Fazenda, Barbosa é o principal nome da equipe econômica do governo e terá a missão de dar continuidade e concluir o ajuste fiscal no Congresso Nacional, promovendo assim o equilíbrio das contas da União.
Jaques Wagner: o ministro-chefe da Casa Civil será responsável por consolidar a nova fase nas relações do Planalto com o Congresso.
Eduardo Cunha (PMDB): o presidente da Câmara dos Deputados é acusado por delatores da Lava Jato de supostamente receber propinas do esquema da Petrobras. Terá papel central na tramitação do ajuste fiscal na Câmara e tensionará seu partido, o PMDB, a abandonar o governo.
Marcos Rogério: deputado federal, relator do processo em desfavor do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no Conselho de Ética.
José Carlos Araújo: deputado federal, presidente do Conselho de Ética, tem a missão de comandar o andamento do processo contra Eduardo Cunha.
Ataídes Oliveira: senador, relator do caso que julgará a quebra de decoro parlamentar com pedido de cassação do senador Delcídio do Amaral, ex-líder do governo na Casa.
Sérgio Moro: juiz federal responsável pela Lava Jato na primeira instância continuará a ter posição central nos encaminhamentos da operação e a presidir depoimentos das principais fontes envolvidas na investigação.
Nestor Cerveró: ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, fechou recentemente acordo de colaboração com a Justiça para falar sobre sua atuação no esquema de desvio de verbas da Petrobras.
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