O ex-diretor da área Internacional da Petrobrás
Nestor Cerveró refere, em documentação entregue à Procuradoria-Geral da
República, anterior ao acerto de sua delação premiada, que a campanha do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, recebeu R$ 50 milhões em
propina. O dinheiro teria saído de uma negociação para a compra de US$
300 milhões em blocos de petróleo na África em 2005. Cerveró atribui a
informação a Manuel Domingos Vicente, que presidiu o Conselho de Administração
da Sonangol, estatal petrolífera angolana. “Manoel Vicente foi explícito em
afirmar que desses US$ 300 milhões pagos pela Petrobrás a Sonangol, companhia
estatal de petróleo de Angola, retornaram ao Brasil como propina para
financiamento da campanha presidencial do PT valores entre R$ 40 milhões e R$
50 milhões.” O delator afirma ainda que a negociação foi conduzida ‘pelos altos
escalões do governo brasileiro e angolano, sendo o representante brasileiro o
ministro da Fazenda Antônio Palocci”. Foto: Divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário