A
força-tarefa de procuradores da Operação Lava Jato começa 2016 com a
perspectiva de durar pelo menos mais três anos e a meta de responsabilizar
partidos cujos integrantes atuaram no esquema de corrupção na Petrobras. A área
de comunicação da Petrobras e subsidiárias da estatal do petróleo também devem
receber atenção especial. Os procuradores avaliam que em quase dois anos de
Lava Jato foi acumulado um “estoque” de indícios de crimes que levarão a
“inúmeras operações” nos próximos meses. O grupo deverá apresentar ainda no
primeiro trimestre as primeiras ações criminais relativas ao crime de formação
de cartel pelas empresas envolvidas no esquema. Em 2016, a força-tarefa em
Curitiba também deve buscar parcerias com as procuradorias nos Estados que
eventualmente receberem desmembramentos da Lava Jato. O STF (Supremo Tribunal
Federal) definiu que só apurações com provas diretamente conectadas à Petrobras
devem permanecer na 13ª Vara Federal no Paraná, que tem Sergio Moro como
titular.
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