Na última semana o
Brasil parou para acompanhar o caos que se instalou na Câmara dos Deputados por
conta do vai e vem na abertura do processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff e das tramoias criadas por Eduardo Cunha para se manter no poder.
Enquanto nobres parlamentares trocavam tapas, acusações e se esmeravam em
destruir urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral acelerou ainda mais
os processos que apuram irregularidades na campanha de reeleição de Dilma e que
podem, em última instância, cassar não só o mandato da presidente, mas também
do vice Michel Temer. Hoje são cinco os procedimentos instaurados no TSE
que podem, a depender de uma decisão do Tribunal, tornar-se um só processo. Nas
últimas semanas as investigações avançaram com mais rapidez após a
Corregedora-Geral Eleitoral, ministra Maria Thereza de Assis Moura, receber um
vasto volume de informações que foram levantados pela força tarefa da Operação
Lava Jato. Em diferentes depoimentos e delações premiadas há denúncias e
citações de que recursos desviados da Petrobras e de empreiteiras que tinham
contrato com a estatal foram parar no caixa de campanha do PT.
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