segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Cantilinárias – PGR alega que Henrique também recebia dinheiro da OAS

Quatro dias após a Operação Catilinárias, que realizou buscas no apartamento do ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB), começam a surgir as razões pelas quais o Supremo Tribunal Federal (STF) envolveu o potiguar como suspeito nas ações realizadas pela Polícia Federal em Natal. Segundo consta em uma das manifestações do ministro Teori Zavascki, o procurador-geral da República Rodrigo Janot teria reunido indícios de que o dono da OAS, José Adelmário Pinheiro, um dos empreiteiros condenados na Lava Jato, teria supostamente pago ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) a quantia de R$ 5 milhões. Parte da verba paga pela OAS teria como destino, entre outros nomes, o do ministro Henrique Alves. De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, a menção do pagamento está em uma troca de mensagem via WhatsApp entre Léo Pinheiro e o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha teria cobrado Pinheiro por ele ter pago de uma vez a quantia a Michel Temer e adiado os compromissos com a “turma”, afirmou Janot, conforme reprodução feita no documento assinado por Teori. As mensagens foram encontradas no celular do dono da OAS, apreendido em 2014. Foto: Divulgação

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