Quatro dias após a
Operação Catilinárias, que realizou buscas no apartamento do ministro do
Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB), começam a surgir as razões pelas quais o
Supremo Tribunal Federal (STF) envolveu o potiguar como suspeito nas ações
realizadas pela Polícia Federal em Natal. Segundo consta em uma das
manifestações do ministro Teori Zavascki, o procurador-geral da República
Rodrigo Janot teria reunido indícios de que o dono da OAS, José Adelmário
Pinheiro, um dos empreiteiros condenados na Lava Jato, teria supostamente pago
ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) a quantia de R$ 5 milhões. Parte da
verba paga pela OAS teria como destino, entre outros nomes, o do ministro
Henrique Alves. De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, a menção
do pagamento está em uma troca de mensagem via WhatsApp entre Léo Pinheiro e o
presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha teria cobrado Pinheiro por
ele ter pago de uma vez a quantia a Michel Temer e adiado os compromissos com a
“turma”, afirmou Janot, conforme reprodução feita no documento assinado por
Teori. As mensagens foram encontradas no celular do dono da OAS, apreendido em
2014. Foto: Divulgação
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